
As velhas cores que cercam
admitem agora outra forma.
E a luz que meus olhos fitam
metamorfozeia-se em natureza morta.
Vistas extraordinárias!
Panoramas mentais
em árvores bicentenárias
e seus caules de idéias más.
As novas cores cores diferem
da básica justificativa existencial.
A razão de as interferirem
metamorfozeia-se na busca original.
Amores um tanto difuzos e fáceis
bebem-se entre o suor anestesiado.
Odores surpreendentemente táteis
copulam alucinações em raro estágio.
Em êxtases de ansiedade contínua.
Querer sentir-se: será essa a única razão?
O pós-orgasmo da resposta anfetamínica
metamorfozeia-se na crença que não.
Suzy Freitas. Ilustração: cartaz do filme More, de Barbet Schroeder (1969) _que também é a capa do disco de trilha sonoro do filme, gravado pelo Pink Floyd.
Há algo de impressionista neste poema.
ResponderExcluirPuta de uma poeta, com todo respeito. Admiro o trabalho da Suzy. Dá pra sentir mesmo algo de muito impressionista em seus poemas.
ResponderExcluirmeu nome nem é com Z...
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