domingo, 1 de fevereiro de 2009

JORGE TEIXEIRA, JOÃO PAULO, VAI?!...


















Somos feitos de solidão e porra!
Ele só tinha grana pra uma cerveja equeria foder uma boceta também. Quebrou ali a Frei José dos Inocentes e descendo devagar a velha Mauá. Entrou no primeiro inferninho que viu e foi sentar-se na mesa dos fundos, no escurinho. Pediu a cerveja. Haviam duas tvs, uma de putaria e outra só de porrada e ele se ligou na de putaria, bem na cena em que um negão enterrava fundo o seu pau enorme no cu tesudo da putona branca. Se tivesse grana agora pagaria uma puta igualzinha aquela. Abriu a braguilha e puxou o pau pra fora, dando início à masturbação. Há anos que não tem uma foda decente. O mesmo buraco escroto da mulher. Depois dos quarenta parece que tudo seca. Qualquer dia desses, a enteada ia levar a dela. Ia pensando em coisas estranhas enquanto punhetava-se. A puta branca do filme agora chupava loucamente o pau imenso do negão e ele se admirava com a cena, de como ela engolia tudo aquilo e ainda conseguia sorrir. Ah, hoje mesmo daria cabo da mulher e descabaçaria a enteada de oito. Amasturbando o pau com mais rapidez, parecendo querer arrancá-lo de seu corpo. Não chegou a gozar não. Um infeliz qualquer vendo aquilo soprou pro Cabeça de Bigorna, que foi até ele tomar providências:
_Não pode isso aqui, não! Paga a cerveja e cai fora!
Guardou o pau melado de volta, pagou a cerveja e deixou o bar. Na porta ainda parou e pensou: "Tudo pela metade, cerveja, punheta, a vida..." Olhou a rua. "Aonde ir agora?" Pensou no Paulista, que sempre lhe fiava uma dose. No caminho, uma puta velha e gorda lhe chamou para o banho.
_Só se for de graça _respondeu _Tô duro! Amanhã te pago!
_Vai te foder, seu fudido! Quero que teu pau caia, seu fudido de merda! _rebateu a puta.
"Porra! Fudido de merda! Enfiasse logo um espetinho de gato no peito!" Entrou irado no bar do Paulista e suplicou uma dose.:
_Porra, Paulista, só uma dose, velho!
_Tu nunca tem grana, porra! Assim tu me quebra, caralho! _retrucou o paulista.
Papai Noel sorriu do seu canto. Foi quem pagou a dose e disse:
_Volta lá e resolve a parada.
Tomou a maldita de uma golada só e seu rosto todo tremeu. deixou o bar e fez o caminho de volta. Apanhou um espeto sujo do chão e se aproximou da puta velha, que distraída pintava os lábios com batom. deu duas estocadas consideradas em seu rabo gordo e flácido e ela soltou um urro de bicho e começou a gritar, mas ninguém veio em seu socorro. Ele então subiu, na boa, para descansar na Praça do Pau Mole e por um instante olhou um céu vomitado e pensou: "Fudido é a mãe!" Quando chegasse em casa ferraria mesmo de vez com a patroa e arrancaria o cabacinho da enteada de oito, que graças a Deus, nunca o chamou de pai. Perto dali, o boca de ferro passava gritando:
_Jorge Teixeira, João Paulo, vai?!




Márcio Santana - Crimidéia.

Um comentário: