segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PÃO E CIRCO





















E viva o riso de quem os tem
como as lágrimas
de quem a s derrama com saudades.

Que vivam os miseráveis
com seus buchos cheios,
com suas almas vazias
e com seus filhos nos hospícios.

E viva o amor
_o abstrato sentimento que mata,
o abstrato substantivo tão, tão dito
e tão pouco vivdo.

Que vivam os amantes e os amigos
com suas ilusões tão pouco ardentes
e que morram os poetas,
os irresponsáveis poetas,
parceiros das dúvidas e dos desamores.



José Canuto.

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