
E viva o riso de quem os tem
como as lágrimas
de quem a s derrama com saudades.
Que vivam os miseráveis
com seus buchos cheios,
com suas almas vazias
e com seus filhos nos hospícios.
E viva o amor
_o abstrato sentimento que mata,
o abstrato substantivo tão, tão dito
e tão pouco vivdo.
Que vivam os amantes e os amigos
com suas ilusões tão pouco ardentes
e que morram os poetas,
os irresponsáveis poetas,
parceiros das dúvidas e dos desamores.
José Canuto.
Que vivam os poetas filhos de Baco!
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